Após o relato do diretor, Ester contou sua versão da história, desde de como foi o processo de contratação até o dia em que ocorreu o fato. "Fui contratada com o meu cabelo solto e a minha cor e ninguém falou nada, até o momento em que me encontrei com a diretora", disse. Segundo ela, a diretora afirmou que o padrão da escola era cabelo liso e pediu que prendesse.
Adriano Diogo, Margareth Barreto e Leci Brandão |
A conselheira da escola, Mercedes Vieira, respondeu algumas questões levantadas pelos deputados presentes, por exemplo, quantos funcionários e alunos negros existem na escola, se de fato houve o ato de racismo, e se foi uma questão pessoal, entre outras. "A escola não tem nenhum tipo de preconceito. Tenho 25 anos de casa e nunca existiu nenhum caso. Somos educadores, não admitimos esse tipo de coisa.
Deputada Leci Brandão e Ester Elisa Silva Cordeiro |
Acredito que tenha sido uma falta de simpatia entre as duas pessoas", argumentou.
A deputada Leci Brandão (PCdoB) fez um requerimento oral para que a diretora compareça à Casa, o deputado Marco Aurélio de Souza (PT) pediu uma cópia dos autos da sindicância interna realizada na escola e o deputado João Paulo Rillo (PT) solicitou que fossem encaminhadas para a secretaria da comissão todas as normas da escola.
Fonte: Portal Alesp
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